Tem cartoleiro que joga por jogar. Outros jogam
para pontuar. Tem até alguns que jogam para ficarem ricos. Mas, a maioria, joga
para ganhar. Mas ganhar o quê? Não importa, o gostoso é a resenha.
Existe muita gente por aí que, quando o Brasileirão
está prestes a começar, fala para os amigos: "Esse ano eu vou jogar para
brigar pelo título". E os amigos... caem na gargalhada.
Não há problema nenhum o cartoleiro sonhar alto,
pois todos começam do zero.
O blog Cartola Show Maiquinique entrou em contato
com o grande Campeão de 2013 da Liga Show Maiquinique.
Não precisa passar dos 100 pontos sempre, assim
como não precisa mitar toda rodada. O importante é manter uma média. Confira a entrevista:
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Bruno, primeiro fale um pouco
de você... sua idade, local de nascimento e o que você gosta de fazer.
Bruno Rodrigues: Eu tenho 25
anos, nasci em 4 de agosto de 1988, moro em Maiquinique e gosto de praticar
esportes, principalmente futebol e futsal.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Há quanto tempo você joga
cartola? Qual o seu estilo como cartoleiro; aposta muito ou não gosta de
inventar? Costuma focar a sua escalação em jogadores de 1 ou 2 times que terão
jogos teoricamente "fáceis" ou prefere "dividir" o time e escalar
jogadores de diversos times?
Bruno Rodrigues: Eu
jogo cartola desde 2012. Meu estilo como cartoleiro é apostar em bons jogadores
que vão jogar contra um time fraco. Não me arrisco tanto, jogo meu feijão com
arroz. “Eu deixo os adversários arriscando, pra descobrir novos jogadores, e aí
eu aproveito, pois não tenho tanto tempo para pesquisar”. rsrsrsrsrsrs.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: E ano passado, como foi a
sua caminhada até o TOPO? Você imaginava superar todos os seus desafiantes?
Qual foi a sua média de pontos? Já começou mitando nas primeiras rodadas ou foi
se recuperando e mantendo uma média?
Bruno Rodrigues: Foi
muito tranquila, não vi ninguém na minha frente, liderei de ponta a ponta. Eu
esperava sim, ganhar essa liga, pois os desafiantes apesar de pesquisarem muito,
eram inexperientes no jogo. Minha média de pontos era de 52,85, terminei com um
patrimônio de C$ 241,39. Comecei bem nas primeiras rodadas e depois mantive a
média.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Como era a sensação de
perder a liderança após uma rodada daquelas em que nada dá certo? Batia o
desespero? Você mudava o seu estilo de jogo e passava a arriscar mais?
Bruno Rodrigues: Não
tive essa sensação, sempre liderei a liga. Rsrsrsrsrsrsrrsr. Sem desespero,
muito tranquilo e sereno durante o jogo.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Na hora de escalar,
principalmente na reta final, você demorava muito para definir o seu time?
Bruno Rodrigues: Na
reta final eu já era campeão, como o Cruzeiro no Brasileirão.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: E nas ruas, no trabalho,
como é a sua relação com seus colegas? Costuma tirar muita onda? O pessoal
pedia ajuda para escalar os times? É conhecido como o "Campeão da Liga
Show Maiquinique do Cartola FC" por todos?
Bruno Rodrigues: A
minha relação era tranquila, amizade. Sempre que tinha uma oportunidade, que
foram muitas não deixava passar em branco, tinha sempre que tirar uma ondinha
“kakakakakakakaka...” Às vezes alguns me ligavam para pedir uma ajudinha, para
tirar aquela velha dúvida. Eu sou o campeão da Liga Show Maiquinique, os
números estão aí para comprovar, e contra os números não há argumentos. Porém,
sempre tem aqueles que querem tirar o brilho do campeão. E em 2014 estarei de
volta para lutar pelo bicampeonato. “E os adversários comecem a pesquisar desde
cedo” rsrsrsrsr
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Dizem que cartoleiro se torna
cartoleiro de verdade quando passa dos 100 pontos. Ano passado, quantas vezes
você conseguiu esse feito?
Bruno Rodrigues: Discordo.
Cartoleiro de verdade é aquele que é Campeão de uma liga.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Uma das novidades mais
recentes do game é o Hall da Fama. De alguma forma, os prêmios influenciavam na
sua escalação ou você não estava nem aí?
Bruno Rodrigues: Algumas
vezes.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Como campeão, se você tivesse a
oportunidade de fazer alguma mudança no game, mudaria algo? Tem alguma coisa
que não te agrada e que você acha que poderia melhorar?
Bruno Rodrigues: Mudaria
sim, com certeza. Quando o jogador erra um passe é descontado -0,3, porém
quando ele acerta um passe nada é acrescentado. “Só acrescentado no último
passe, que é a assistência”.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: E em 2014, você vai à
busca do bicampeonato?
Bruno Rodrigues: Com
certeza. E sorte dos adversários que as minhas cartoletas não serão mantidas.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Agora não terá desculpinhas.
CARTOLA SHOW MAIQUINIQUE: Bruno, muito obrigado
pela entrevista e parabéns pelo título. Gostaria de acrescentar mais alguma
coisa?
Bruno Rodrigues: Gostaria
de agradecer pela oportunidade, e deixar algo aqui; neste ano de 2014, não
quero ouvir dengo, chororô, nem saídas
do cartola. Na verdade, o bom é a
resenha, a diversão, a amizade que temos e desejar uma boa sorte a todos. E
outra, eu quero é “rivalidade” porque até
aqui eu não vi essa rivalidade ainda. Tá oculta? Pra ter rivalidade tem que ter
competição, não pode ser jogo de um jogador só.
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